sexta-feira, janeiro 10, 2014

Adeus...

Não importa...por mais esforço que se faça
É sempre pra baixo que se vai
Quanto mais se foge, mais a terra abre a boca
Enorme, grotesca e faminta

Faço-lhe súplicas, mas é inútil
Cansou-se de esperar pelo meu fim
Quer chupar agora os meus ossos
Enquanto minha carne escorre de seus lábios

Fujo, mas a força se esvai
Não vejo mais luz, foi-se a esperança
As trevas se fecham sobre mim
Já não há mais a quem recorrer...

2 comentários:

Clarisse disse...

Só a um.
Só há um.

Clarisse disse...

E o outro está ainda mais mórbido.
Há um a quem recorrer. Só um. Ele esteve sozinho no rio. Pra gente não atravessar sozinho jamais.