Não importa...por mais esforço que se faça
É sempre pra baixo que se vai
Quanto mais se foge, mais a terra abre a boca
Enorme, grotesca e faminta
Faço-lhe súplicas, mas é inútil
Cansou-se de esperar pelo meu fim
Quer chupar agora os meus ossos
Enquanto minha carne escorre de seus lábios
Fujo, mas a força se esvai
Não vejo mais luz, foi-se a esperança
As trevas se fecham sobre mim
Já não há mais a quem recorrer...
2 comentários:
Só a um.
Só há um.
E o outro está ainda mais mórbido.
Há um a quem recorrer. Só um. Ele esteve sozinho no rio. Pra gente não atravessar sozinho jamais.
Postar um comentário